Monteiro: Arranjos Produtivos Locais representam a diversidade, complexidade e grandeza do nosso país
09/12/2015
Brasília (9 de dezembro) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou nesta quarta-feira, na abertura da 7ª Conferência de Arranjos Produtivos Locais (APLs), que esse sistema produtivo gera mais de 3 milhões de empregos e representa a diversidade, complexidade e grandeza do Brasil.
“Atualmente, identificamos no Brasil 677 APLs, que compreendem 59 segmentos produtivos, abrangendo 40% dos nossos municípios e que geram mais de 3 milhões de empregos diretos. Portanto, esse sistema produtivo tem forte potencial para o adensamento das cadeias produtivas e se constitui em uma significativa rede de inclusão produtiva e social”, disse.
Segundo o ministro, o encontro é uma oportunidade para que todos agentes interessados possam discutir os avanços, as oportunidades e os principais desafios das políticas públicas que buscam o fortalecimento dos APLs.
Desenvolvimento regional
Para o secretário de Desenvolvimento da Produção, Carlos Gadelha, “a ideia dos APLs é cooperar para competir, sempre com a parceria entre Estado e setor produtivo buscando atenuar a desigualdade regional”.
Monteiro lembrou que inspirado na experiência dos distritos industriais localizados no sudeste da Itália e no Vale do Silício nos EUA, o conceito de APL, ao longo do tempo, foi ampliado e tem como uma das principais forças motrizes da sua competitividade, a capacidade de interação e cooperação, que se traduz em aprendizado, avanços tecnológicos e ganhos de produtividade.
“Vários países têm reconhecido o papel que as micro, pequenas e médias empresas localizadas nos APLs desempenham na geração de emprego e de renda e na mobilização da economia, contribuindo para a melhoria da distribuição de renda e atenuando desequilíbrios regionais”, disse.
Monteiro disse ainda “que desde 2004, o nosso sistema de APLs é identificado como objeto de política pública, o que de certa forma, compensa, mesmo que parcialmente, as insuficiências das políticas industriais e de desenvolvimento regional em alcançar esses nichos produtivos”.
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