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Produtores do Vale do São Francisco receberão capacitação para aumentar exportações

03/03/2016

Produtores do Vale do São Francisco receberão capacitação para aumentar exportações
Petrolina (3 de março) – Empresas de Petrolina, Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Santa Maria da Boa Vista e Terra Nova vão ganhar um incentivo para exportar mais. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, lançou nesta quinta-feira, em Petrolina, ações do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) voltadas para as cidades pernambucanas do Vale do São Francisco.

Monteiro anunciou o início dos trabalhos de capacitação de 146 micro, pequenas e médias empresas dos setores de fruticultura, vitivinicultura e couro que, ao final do projeto, estarão mais bem preparadas para vender seus produtos em mercados internacionais.

“O objetivo do PNCE é ampliar a base exportadora do Brasil e consequentemente de Pernambuco e da região do São Francisco. Portanto, há aí o desafio de incorporar mais empresas a esse processo de exportação e isso envolve capacitação, informação, inteligência comercial”, disse o ministro. “O Brasil está perto de celebrar um acordo com a União Europeia, é preciso inserir os interesses do Polo de Fruticultura nessas negociações”, completou.  
 
"Temos que aproveitar a janela de oportunidade que o dólar está nos dando. Petrolina já representa 20% das exportações do estado. Com o lançamento das ações do PNCE para o Vale do São Francisco vamos disponibilizar todas as ferramentas do MDIC e da Apex para apoiar o aumento das exportações desta região", afirmou Monteiro.
 
O secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, disse que Petrolina "já representa um polo exportador consolidado de frutas. Com empresas maduras também no segmento de vinhos.
Aqui, nós vamos trabalhar agendas mais dinâmicas focadas, por exemplo, na adequação de produtos para aumentar as exportações para Canadá e EUA. Também vemos boas oportunidades em mercados como Peru, México e Japão".
 
O trabalho de preparação das empresas será feito por especialistas do Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), executado, na região, pela Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), sob a coordenação da Apex-Brasil.  O convênio entre o MDIC/Apex-Brasil e a Facape foi assinado durante a cerimônia e terá vigência de 30 meses.

O lançamento do PNCE em Petrolina contou com a participação do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), David Barioni, e do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real.

Como funciona o PEIEX
Após passarem por uma avaliação, as empresas recebem equipes técnicas que ajudam, em um primeiro momento, a fazer avaliação e diagnóstico dos processos, dos produtos e da gestão. A partir daí, são implantadas as melhorias e a adequação dos produtos para a exportação. Além disso, é oferecida uma consultoria de inteligência comercial para identificar quais mercados oferecem as melhores oportunidades.

As empresas que participam do PEIEX se qualificam para participar de ações de promoção comercial desenvolvidas pela Apex-Brasil e seus parceiros, como feiras, missões comerciais, rodadas de negócios com compradores internacionais, voltados para o seu tipo de produto ou serviço.

PEIEX em Pernambuco

Em 2016, outros dois núcleos do PEIEX foram instalados em Pernambuco: um em Recife, com foco em empresas da capital e da região metropolitana, e outro na Região do Agreste, voltado para empresas do setor têxtil instaladas em Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama. Nesses dois núcleos, os trabalhos estão sendo executados pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sob a coordenação da Apex-Brasil. Para os três núcleos do PEIEX no Estado, o orçamento é de R$ 3,47 milhões, sendo que R$ 2,41 milhões serão aportados pela Apex-Brasil e R$ 1,06 milhão será contrapartida dos parceiros (UFPE e Facape). As empresas não têm custo financeiro para participar.

Ao todo, o PEIEX – que é um dos programas do PNCE – vai atender 522 empresas pernambucanas dos segmentos de alimentos e bebidas, têxteis e confecções, metalmecânico, gesseiro, frutas, couro e calçados, e vinhos, com o objetivo de ampliar as exportações do estado.

O projeto é desenvolvido pela Apex-Brasil em regiões com potencial industrial, sempre em parceria com instituições locais, como universidades, centros tecnológicos e federações de indústrias. Em cada região de atuação, são instalados Núcleos Operacionais do PEIEX que contam com uma equipe de técnicos extensionistas, cuja missão é qualificar as empresas.

Ações do PNCE em Pernambuco
                  
Em novembro do ano passado, o ministro Armando Monteiro lançou o PNCE em Pernambuco. Braço regional do Plano Nacional de Exportações, o programa tem o objetivo de disseminar a cultura exportadora, incentivando empresas instaladas nas mais diversas regiões do estado a iniciarem ou fortalecerem suas atividades em mercados estrangeiros.

Desde o ano passado, equipes técnicas do MDIC têm visitado polos industriais de Pernambuco, como as regiões do Agreste, Vale do São Francisco e Araripina, para realizar diagnósticos setoriais e identificar empresas com potencial exportador.

Além das instalações dos Núcleos Operacionais do PEIEX, estão sendo desenvolvidas uma série de ações do PNCE específicas para empresas pernambucanas. Entre as principais: a implantação do Projeto Setorial do Gesso em Araripina; o treinamento de agentes de comércio exterior; a realização de pesquisa de mercado, para os setores têxtil e de confecções; a realização de uma edição do “Encontro de Negócios Itinerante no Brasil - Têxtil e Calçados”, com rodadas de negócios entre empresas pernambucanas e compradores estrangeiros; o treinamento em exportação para empresas de pequeno porte; oficinas de competitividade; rodadas de negócio “Brasil Trade”;  e a participação em eventos internacionais  como o Circuito Moda Nova Iorque e a Feira Colômbia Moda; além de outras ações.

Intercâmbio Comercial
Em janeiro de 2016, as exportações de Pernambuco foram de US$72 milhões, valor 74% maior que o verificado no mesmo mês do ano passado. Por sua vez, as importações foram de US$ 219 milhões, o que representou uma retração de 54,3% na comparação com janeiro do ano passado. O saldo comercial do estado, no mês, ficou deficitário em US$ 147 milhões.

Em 2015, os municípios pernambucanos do Vale do São Francisco exportaram US$ 172,8 milhões, valor 11,2% acima do exportado em 2014. Na região, cerca de 30 empresas vendem com regularidade a mercados externos.


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