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ONU financia programa do MDIC

16/11/2001

Brasília, 16/11

A Agência para o Desenvolvimento Industrial da Organização das Nações Unidas (Unido-ONU) está financiando o Programa Brasileiro de Prospectiva Tecnológica e Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no valor aproximado de US$ 200 mil, para este ano. Para o próximo ano ainda não está definido o total do investimento.

O objetivo do programa é introduzir novas tecnologias na produção industrial, de forma a aumentar a competitividade de cada cadeia produtiva. São feitos estudos para identificar as necessidades de inovações que resultem em ganhos de produtividade nos diversos setores da economia.

Implantado em 2000, o Programa Brasileiro ganhou o reconhecimento da ONU, em 1999, que o considerou como modelo para outros países por trabalhar com cadeias produtivas. Por isso, a Unido, promotora do Programa Latino Americano de Prospectiva Técnológica, decidiu financiar os trabalhos.

Carlos Cristo, coordenador do programa da Secretaria de Tecnologia Industrial do Ministério, explica que a prospeção tecnológica tem que voltar sua atenção para as novas tecnologias e para o futuro, para identificar a necessidade e estimular o surgimento de inovações.

“O futuro não existe, mas ele pode ser construído, trabalhando possibilidades e escolhendo a mais desejável”, ressalta Carlos Cristo. A prospectiva tecnológica busca a competitividade e utiliza a tecnologia para agregar valor ao produto, ou seja para obter um produto final de melhor qualidade e, portanto, com maior preço no mercado.

O primeiro passo é fazer um diagnóstico profundo das cadeias produtivas para verificar os “gargalos” dessa cadeia. Em cima dessa análise, especialistas são consultados sobre quais são as inovações tecnológicas que podem ser utilizadas ou criadas e traçam um plano de ação.

Depois, as equipes de cada cadeia - madeira e móveis; construção civil; transformados plásticos e têxteis e confecções – criam oficinas de trabalho para capacitar os participantes. Em seguida, elaboram conceitos e metodologias adequadas para implementar os estudos.

As Escolas Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP); Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT/SP), e Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Serviço Nacional da Indústria (Senai) são responsáveis pelos estudos.

Na terceira fase, especialistas respondem a questionários para a conclusão do estudo que deverá ser apresentado até maio de 2002.

(Alice Maciel)

http://www.comexresponde.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=3¬icia=3890