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Amaral destaca importância das marcas e patentes

20/11/2001

(Brasília, 20/11)

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sergio Amaral, afirmou hoje que as atividades do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) são um estímulo permanente à inovação tecnológica e capacitação competitiva da empresa brasileira. Essa consideração foi feita, esta manhã, durante a abertura do Seminário “INPI 30 anos de apoio à evolução tecnológica”.

Para o ministro Sergio Amaral, nenhum país alcança níveis mais altos de desenvolvimento sem conseguir registrar e proteger sua descobertas e inovações. Ele ressaltou que as duas áreas mais relevantes no INPI para o processo de desenvolvimento são as marcas e as patentes.

A importância da marca, segundo o ministro, é que a medida em que o Brasil passa a exportar mais produtos com boa qualidade e com uma maior agregação de valor, a marca do país, do produto e da empresa se tornam essenciais.

Ele voltou a dar como exemplo o café: “Se nós quisermos vender café, não apenas em grão, mas se quisermos vender um café processado, industrializado, o grande desafio é saber como concorrer com marcas já estabelecidas”, afirmou citando uma marca tradicional no mercado.

Com relação a questão das patentes, o ministro Sergio Amaral afirmou que este é um ponto fundamental na nova fase da economia mundial, que é a “economia do conhecimento.” E lembrou que a patente nada mais é do que o conhecimento aplicado à produção ou a proteção da tecnologia incorporada à produção.

O ministro ressaltou, ainda, a introdução, em caráter de urgência, de um registro eletrônico no INPI. Ele destacou que o acervo do INPI hoje é de 20 milhões de documentos de patentes e os seus 500 funcionários examinam, ainda, 20 mil pedidos de patentes, além da verificação de mais de 100 mil pedidos de marcas. “ Eu acho uma tarefa gigantesca e que requer a introdução de um registro eletrônico. Porque não faz sentido que uma atividade dessa relevância seja feita dessa maneira”, afirmou o ministro Sergio Amaral.

Para concluir, o ministro destacou as novas áreas onde o INPI irá atuar: a proteção intelectual aos recursos naturais brasileiros e aos conhecimentos dos povos indígenas. Segundo ele, esses dois novos campos, certamente, vão caminhar juntos com esse esforço de acelerar a cultura da propriedade intelectual no processo produtivo brasileiro: “Essas medidas são importantes não só na produção para consumo interno, mas cada vez mais na produção para a Exportação, pois este é o caminho”, afirmou.

(Pricila de Oliveira)

http://www.comexresponde.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=3¬icia=3900