MDIC apresenta em São Paulo programa gratuito de capacitação para negócios inovadores
29/05/2014
São Paulo (29 de maio) - A segunda edição do InovAtiva Brasil foi lançada na tarde desta quinta-feira em São Paulo pelo ministro do MDIC, Mauro Borges; e o secretário de Inovação, Nelson Fujimoto. O programa é gratuito e oferece capacitação em gestão empresarial a empreendedores de negócios inovadores. O acesso é via internet na modalidade MOOC massive online open courses.
"A troca é um processo natural do desenvolvimento tecnológico. As brilhantes ideias veem das startups. Então, se uma grande empresa tem uma boa rede de captação de conhecimento com essas startups, ela vai se beneficiar", destacou o ministro Mauro Borges.
O secretário de Inovação do MDIC, Nelson Fujimoto, lembrou que o Brasil tem, por exemplo, uma grande capacidade instalada na área de pesquisa nas universidades, mas não temos muitos empreendedores com uma boa formação na área de negócios. "Essa é a demanda que o programa veio suprir", comemorou.
Os interessados podem se inscrever a partir de 2 de junho no site www.inovativabrasil.com.br. A expectativa é que cerca de 15 mil empreendedores se cadastrem.
Também participaram do lançamento, o diretor de Fomento à Inovação do MDIC, Marcos Vinicius; o presidente da Wenovate, Bruno Rondani; o Especialista da Unidade de Tecnologia e Inovação do Senai, Marcelo Prim; e Renata Chilvarquer, diretora de Educação da Endeavor.
Sobre o InovAtiva
Em 2013, a edição piloto do InovAtiva Brasil teve cerca de 3,5 mil empreendedores inscritos de 350 municípios e 24 estados. Foram 1.635 projetos submetidos na primeira fase, 50 selecionados para a segunda etapa e 20 para a terceira. Outros números também chamam atenção, como a participação de duas mil pessoas nos eventos de divulgação e 210 mil visitas ao site oficial do programa.
Entre os projetos inscritos para a primeira edição do InovAtiva, o setor com maior representatividade foi o de internet e software (43% do total), seguido pelo de varejo e serviços (21%), ambiental (4%), indústria de transformação (3%), biotecnologia e fármacos (2%) e eletrônicos (2%).
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