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Financiamento e investimento são temas em conferência de APLs

05/12/2013

Financiamento e investimento são temas em conferência de APLs
(Brasília) 5 de novembro - A organização em Arranjos Produtivos Locais (APLs) tem se apresentado como uma boa oportunidade de acesso às micros, pequenas e médias empresas a programas de gestão empresarial, mercado, produtos e linhas de financiamentos, além de investimentos que proporcionam seu fortalecimento no mercado interno e acesso ao externo.
Atualmente, os APLs têm diferentes instrumentos de empréstimo e financiamento disponíveis com prerrogativas de subsídios que variam em torno da origem dos recursos e das diretrizes que as instituições adotam. O assunto foi um dos temas na tarde desta quarta-feira (4) na 6ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais, em Brasília.
 
Vanderléia Radaelli, especialista em Ciência e Tecnologia da Divisão de Competitividade e Inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), explicou que as estratégias da instituição envolvem gestão organizacional, planos de gerenciamento compartilhado, formação de mão de obra especializada, capacitações e assessorias empresariais. O objetivo, segundo a painelista, é apresentar soluções para o crescimento de um conjunto de empresas em um mesmo ramo de negócios. "Definir o que não vai ser financiado é tão importante quanto financiar. Buscamos hoje o ganho de competitividade, inovação, parceiros e aumento da logística", explicou.
 
A especialista ainda destacou que para saírem de um APL mais fortes e seguirem em voo solo, as micro, pequenas e médias empresas devem destacar-se em um crescimento fluido e sustentável. "O BID está interessado em investir em boas iniciativas e colocar o foco na ponta do programa, que são as empresas. É assim que acontece, por exemplo, em países como França e Itália, onde os governos investem nos clusters", reforçou.
 
Para Álvaro Larrabure Correa, chefe do Departamento de Relações com o Governo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Dereg/BNDES), os investimentos e ações sob responsabilidade do empreendedor são catalisadores para a promoção do desenvolvimento. "Integrar as prioridades do desenvolvimento em escalas nacional, regional, estadual e local, dentro de uma perspectiva de longo prazo, e mobilizar e acolher as demandas dos diferentes territórios em toda a sua diversidade, fazem a diferença", destacou o executivo. Ele também salientou o apoio à política e programas federais e parcerias como MDIC, além dos ministérios do Desenvolvimento Social, e do Desenvolvimento Agrário, por exemplo, como estratégicos.
 
Também participaram da mesa Adriana Mascarette Labinas, diretora do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade de Taubaté (SP); Ângelo Andrade Cirino, secretário municipal de Cataguases (MG); e Francisco Carlos da Cunha Ramaldes, gerente de APLs da Secretaria de Desenvolvimento do Espírito Santo.
 
Sobre as APLs
 
São aglomerações de empreendimentos de uma mesma atividade produtiva localizados em determinada região geográfica. As empresas que formam esses agrupamentos geralmente apresentam vínculos de articulação, cooperação e aprendizagem entre si. A interação também é realizada com organizações locais, como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa, com o objetivo de buscar o desenvolvimento do setor naquela região. Esse tipo de arranjo produtivo existe também no exterior, onde é denominado cluster.
 

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