Fórum de Competitividade de Transformados Plásticos reúne-se Segunda
19/10/2001
(Brasília 18/10)Nesta segunda-feira (22/10), no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, acontece a 5º reunião plenária do Fórum de Competitividade dos Transformados Plásticos. O objetivo do encontro é discutir ações e projetos para o setor e apresentar os resultados do Fórum de Competitividade. Estarão presentes à reunião o ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral, o secretário do Desenvolvimento da Produção do MDIC, Reginaldo Arcuri, e representantes do setor de transformados plásticos.
Também, serão apresentadas algumas medidas, já em vigor, consideradas como um grande avanço tanto para o Governo, quanto para o setor privado. Dentre elas, a criação da Organização de Normalização Setorial (ONS), que já funciona para seis produtos: cadeiras, sacolas, copos descartáveis, baldes industriais, polietileno de ultra alto peso molecular e caixa.
O objetivo dessa medida é padronizar e agregar maior valor ao produto, ressaltou o coordenador do Fórum de Competitividade de Transformados Plásticos, Zich Moysés.
Outro ponto importante é o repasse de recursos do Fundo Verde-Amarelo para o Fórum de Competitividade. Parte desse dinheiro destina-se ao Projeto Unidades Móveis. Uma Van, equipada com laboratório, irá visitar as fábricas de transformados plásticos que a solicitarem. Um especialista fará a análise técnica do material e verá o que precisa ser melhorado, ou não, explicou Zich Moysés.
Questões como a modernização e aquisição de máquinas e equipamentos, o aumento da exportação de transformados plásticos e a reciclagem de materiais também serão discutidas no encontro.
A cadeia produtiva da indústria do plástico é geradora de empregos e impulsionadora de distribuição regional de renda. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Plástico (ABIPLAST), existe atualmente um total de 5.728 estabelecimentos que empregam diretamente 165.000 pessoas.
O futuro desse segmento industrial é promissor: o plástico embala 90% dos produtos presentes na cesta básica e torna os veículos mais leves. Os esforços de competitividade têm que caminhar em direção à maior agregação de valor do plástico nos produtos finais da cadeia produtiva, incluindo tecnologias básicas de normalização e certificação, assim como ações voltadas para o aproveitamento de resíduos do processo produtivo e formação de mão-de-obra e redução da informalidade.
