Novos rumos para o Pólo Industrial de Manaus
08/06/2001
Em 2001 o estado do Amazonas pulou para a 11ª posição no ranking exportador brasileiroEm 1997, as indústrias instaladas no Pólo Industrial de Manaus exportaram US$ 193,4 milhões e colocaram o Amazonas em 17º lugar no ranking exportador dos estados brasileiros. Difícil imaginar que seria possível atingir US$ 772,6 milhões de vendas internacionais no ano passado, um crescimento de 299,4%, subindo para a 11ª posição no ranking.
"Para este ano", informou o superintendente da Suframa, Antônio Sérgio Martins Mello , nossa expectativa é atingir US$ 1,2 bilhão. No primeiro trimestre de 2001 foram exportados US$ 176,2 milhões - 25% a mais do que em igual período de 2000.
O que mudou em Manaus? Para Antonio Sérgio, " há uma nova consciência dos empresários que se soma à clara e firme determinação do Governo em apoiar a expansão das vendas ao mercado externo". Em 2000, exportou-se 7,5% da produção de US$ 10,3 bilhões realizada pelas 400 empresas do pólo industrial, que estão sustentando 50 mil empregos.
No entanto, o papel da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) vai além. "É meta prioritária desenvolver o capital intelectual regional para atender à demanda das empresas e criar um fator de crescimento com base no potencial econômico da própria região", disse Antônio Sérgio.
Como exemplo, os projetos do pólo de cosméticos e do centro de pesquisas biotecnológicas. E ainda um abrangente programa de apoio a projetos de desenvolvimento econômico. As áreas beneficiadas são as de infra-estrutura (estradas, portos fluviais, máquinas e implementos agrícolas); pesquisa e desenvolvimento; recursos humanos e projetos de produção ( indústria familiar e peque-nos empreendedores). Há 383 projetos em andamento, com recursos de R$ 250 milhões ao longo de quatro anos, cobrindo a maioria dos municípios, e há outros 120 em análise para 2002.
Antonio Sérgio cita, com entusiasmo, o programa de apoio ao capital intelectual. A Suframa mantém bolsas de pesquisa com as principais instituições científicas como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa); a Universidade Federal do Amazonas; o Instituto de Tecnologia da Amazônia (automação e telecomunicações); Ceplac (Banco de Germoplasma - frutas tropicais e essências florestais); Embrapa (óleo de dendê).