Ministério atua na GCE
03/07/2001
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior está atuando como intermediário entre os diversos setores da Indústria e a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE).O ministro Alcides Tápias encaminha à GCE as demandas e sugestões recebidas. Segundo o chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento da Produção, Paulo Brant, a principal preocupação do Ministério é garantir que a indústria brasileira não perca competitividade em função do racionamento.
Sugestões- Uma das sugestões já encaminhadas à GCE foi trazida pelo prefeito da cidade mineira de São João Nepomuceno, Célio Ferraz. Preocupado com a manutenção de postos de trabalho no pólo de confecções instalado naquele município, ele propõe aumentar a meta de economia doméstica para 40%, ao invés de 20%, desde que o excedente economizado possa ser revertido para a indústria local.
A Associação Brasileira da Indústria de Brinquedos (Abrinq) trouxe ao Ministério uma preocupação que também está sendo encaminhada à GCE. O pique de produção do setor concentra-se no segundo semestre. Se suas metas forem calculadas com base nos meses de maio, junho e julho, quando o consumo de energia é mais baixo, não será possível atender à demanda do comércio. Eles sugerem a revisão das metas.
A Associação Brasileira da Indústria de Lâmpadas (Abilux) pleiteou a isenção de impostos para importação de componentes de lâmpadas fluorescentes compactas com o compromisso de, em dois anos, nacionalizar 100% da produção. A proposta já foi levada à Câmara.
O secretário-executivo, Benjamin Sicsú e o secretário do Desenvolvimento da Produção, Reginaldo Arcuri são os responsáveis pela triagem das demandas e sugestões que são encaminhadas para análise do ministro Alcides Tápias.
