Sistema de segurança do MDIC é eficiente
08/08/2001
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) possui um eficiente sistema de segurança para os funcionários. Se ocorrerem incêndios, estão instalados em todos os andares o sistema de sprinklers (aspersores) no teto, com um lacre de mercúrio. O lacre está próximo às lâmpadas fluorescentes e dependendo da intensidade do fogo, o lacre se dilata, jogando um jato de água para apagar o incêndio. "Há dois reservatórios exclusivos para esse mecanismo", diz César Rocha, da Coordenação Geral de Serviços Gerais (CGSG).Gás carbônico - Outro método instalado no prédio para evitar o incêndio são os cilindros de gás carbônico (CO2). Esses são reservados para áreas mais delicadas, como o sistema de energia, a área de informática, a garagem e o elevador privativo, por onde o ministro entra. "Quando o CO2 é acionado, as pessoas devem se afastar o mais rápido possível devido a baixa temperatura desse gás", alerta César Rocha.
Antes dos dois mecanismos serem utilizados, é acionado o alarme para avisar as pessoas sobre o incêndio, cabendo aos vigilantes deslocarem as pessoas para a escada de incêndio, que dá acesso a uma saída de emergência no térreo.
Empresa de vigilância- A empresa que faz a vigilância no MDIC é a VEG, é prestadora de serviços. Ao todo são 26 homens contratados, que se revezam a cada 12 horas, e fazem plantões aos sábados, domingos e feriados. Além deles, seis mulheres (guardetes) trabalham de segunda a sexta-feira, reforçando a segurança no gabinete do ministro.
Segundo as normas de segurança os funcionários devem usar sempre o crachá e os visitantes precisam se identificar na portaria. É importante a pessoa dizer onde vai e com quem vai falar, para a segurança dela e dos funcionários. Para cada andar do edifício, há um crachá diferente.
De acordo com os levantamentos da empresa de segurança, ocorreram poucos imprevistos no prédio do MDIC. O mais recente foi há três meses, quando houve uma ameaça de bomba por telefone, o que provocou a retirada dos funcionários das imediações do Ministério. Na ocasião, a segurança acionou o esquadrão anti-bomba do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE), que tratou logo de tranqüilizar os funcionários.
