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Entrevista do ministro Sérgio Amaral à Radiobrás (com embargo p/ emissoras de rádio e tv até 19h30)

05/10/2001

(Brasília, 05/10) -

Ampliar o acesso do pequeno e microempresário às linhas de crédito para a exportação, através do portal do Sebrae, na Internet, foi o que defendeu o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sergio Amaral, como forma de se emprestar um maior apoio ao setor. Ele fez esta afirmação em entrevista ao programa Voz do Brasil, da Radiobrás, pelo transcurso do Dia do micro e pequeno empresários, comemorado hoje. Pelo portaldomicrocredito.org.br da Internet, os micro e pequenos empresários terão informações e orientações sobre mercados, produtos, tarifas e diversos outros serviços.

Repórter – Boa noite ministro, é um prazer tê-lo conosco aqui na Voz do Brasil. Ministro- Boa noite aos ouvintes da Voz do Brasil.

Repórter – Ministro, hoje é dia do pequeno e microempresário. Qual o papel, na sua opinião, desse empresário no desenvolvimento do Brasil, nas exportações? Ministro – Os microempresários têm um papel muito importante e, por isso, eu queria hoje, dar os parabéns a todos os microempresários, que são muito importantes para o crescimento do país e para a geração de empregos. Para cada dez empresas que existem no Brasil, oito são microempresas. Para cada quatro brasileiros que trabalham, um trabalha numa micro empresa. Portanto, eles dão uma contribuição muito grande.

Repórter – Ministro, o senhor acha que as microempresas podem entrar nesse processo de se tornarem exportadoras, produzir para a exportação e ajudar aí, na balança comercial? Ministro – Eu acho que sim, e nós já temos bons exemplos disso. Nós temos todo um programa de artesanato - Sebrae junto com o Ministério do Desenvolvimento - pelo qual vários microempresários da área de artesanato estão exportando. A mesma coisa ocorre na área da cachaça. E sabe como é que o microempresário faz para exportar? Ele se junta a outros microempresários e formam um consórcio e, com isso, eles têm financiamento.

Repórter – Agora ministro, as pessoas reclamam muito da burocracia, que o microempresário tem muita dificuldade de acesso ao mercado. Em que medida isso poderia ser facilitado? Ministro – Existe um programa que se chama Brasil Empreendedor. Esse programa já beneficiou até hoje 2 milhões e 600 mil microempresários com empréstimos. Agora temos um Portal, na Internet, o portaldomicrocredito.org.br para que todos os microempresários possam acessar esse endereço. Porque lá, eles vão encontrar explicações, informações e como o microempresário faz para ter crédito. Já existem muitos programas do governo patrocinados pelo Sebrae, pelo BNDES, para dar crédito ao microempresário.

Repórter – Agora, o acesso ao mercado externo, quer dizer, vencer a barreira do protecionismo, de todas essas dificuldades. É possível para microempresário? Ministro – Veja bem, depende da área: em algumas áreas é. Mas existem programas para fazer com que os microempresários, os pequenos e médios empresários se preparem para exportar. E existe, dentro do Sebrae, um órgão que se chama APEX, que tem 61 projetos de exportação para micro, pequenos, médios e, em alguns casos, até grandes empresários. Esses empresários aprendem como melhorar seu produto; como reduzir o preço para poder competir lá fora; como melhorar os desenhos do produto e aprendem, também, como ir para o exterior vender seus produtos lá fora.

Repórter – Agora, o senhor tem falado em aumentar, não só em aumentar as exportações, mas também em reduzir as importações. Ministro – Na verdade o que você pode fazer, e que é bom para o país, é exportar mais. Mas também, algumas vezes, como hoje, os produtos brasileiros estão mais baratos do que os importados. Daí, vale mais a pena você comprar um produto brasileiro, que hoje são muito bons, têm boa qualidade e, além disso, são mais baratos. É por isso que eu digo que nós, este ano, deveríamos ter um Natal brasileiro. Porque nós produzimos tudo que tem no Natal: nós produzimos carnes, produzimos frutas muito boas, nós temos o vinho brasileiro. Veja, nós temos todos os produtos da ceia de Natal, brasileiros e bons. O que ocorre, também, em relação aos brinquedos. Hoje, os brinquedos brasileiros estão certificados. Então esse ano, nós devemos ter um Natal brasileiro, e um Papai Noel Verde-Amarelo.

http://www.comexresponde.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=1¬icia=3762