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Convênio Fomentará Fruticultura No Semi-Árido Baiano

11/10/2001

Projeto deve ampliar o potencial de exportação de frutas da região

Brasília, 11/10 -

Convênio aprovado, hoje, pelo BNDES, vai beneficiar os produtores rurais da região semi-árida do Estado da Bahia. O convênio tem o objetivo de apoiar financeiramente a implantação de 7.500 hectares de fruticultura irrigada por cerca de 350 produtores rurais.

A previsão é de que até dezembro de 2004 serão investidos R$ 150 milhões em culturas, sistemas de irrigação e formação de mudas. Os produtores deverão formar grupos ou associações para obterem volume de produção capaz de viabilizar contratos de exportação.

O convênio, assinado entre o BNDES, o Banco do Brasil e a Desenbahia (Agência de Desenvolvimento do Estado da Bahia) nesta quinta-feira (dia 11), em Salvador, prevê que as áreas irrigadas em que serão implantados os projetos situam-se nos municípios baianos de Bom Jesus da Lapa, Juazeiro, Curaçá, Irecê, Barreiras, Riachão das Neves, Xique-Xique e Ibipeba.

Estes municípios já têm uma ampla infra-estrutura de irrigação formada por canais, adutoras e estações de bombeamento de água. Suas áreas foram divididas em dois tipos de lotes: empresariais e de pequenos produtores. Os lotes foram objeto de leilão público há cerca de 18 meses, tendo sido selecionado um conjunto de empresários rurais. Pretende-se desenvolver na região diversas culturas perenes, como manga, uva, goiaba, coco, banana, caju e maracujá.

Os clientes poderão fazer uso do FGPC (Fundo de Garantia da Promoção da Competitividade), o chamado “Fundo de Aval”, que garante até 80% do risco das operações com micro e pequenas empresas. Os financiamentos terão valor médio em torno de R$ 280 mil, não podendo ultrapassar R$ 500 mil - limite que corresponde ao teto admitido pelo FGPC para operações com micro e pequenas empresas.

Os recursos para os projetos serão provenientes da linha BNDES Automático. O Banco do Brasil atuará como agente financeiro repassador dos recursos – em parceria com a Desenbahia - em razão da infra-estrutura operacional de que dispõe nas regiões abrangidas.

Os produtores vêm-se articulando e mantendo vínculos estreitos com a Câmara de Comércio Exterior (Camex), que por sua vez já intermediou várias reuniões entre eles e grupos de importadores internacionais de frutas.

http://www.comexresponde.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=1¬icia=3778