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Mercosul forte facilita negociações na Alca

23/10/2001

BRASÍLIA – 23/10

Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai deveriam fortalecer o Mercosul (Mercado Comum do Cone-Sul) para ter maior poder de negociação na Alca (Área de Livre Comércio das Américas), disse Denise Gregory, da Câmara de Comércio Exterior (Camex), no seminário “O Brasil e a Alca”, realizado no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. Uma das prioridades do Brasil nas negociações da Alca, segundo ela, deve ser a suspensão das barreiras protecionistas pelos Estados Unidos.

Gregory estima que as exportações brasileiras poderiam aumentar entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões com a retirada das barreiras impostas aos produtos nacionais. A falta de convergência de interesses entre os parceiros do Mercosul dificulta as negociações da Alca, acrescentou Sandra Rios, chefe do Departamento de Comércio Exterior da Confederação Nacional da Indústria.

Cabe ao Brasil assumir a liderança das negociações para a retirada das barreiras protecionistas e negociar regras favoráveis às exportações dos países do Mercosul, ressaltou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sergio Amaral. Ele condenou “a visão simplista” de que os países menos desenvolvidos vão perder com a Alca e lembrou que os Estados Unidos importam US$ 1 trilhão por ano. Os países da Alca são os que importam as mercadorias brasileiras com maior valor agregado, ressaltou. “A Alca pode ser benéfica ou maléfica. Depende do grau de preparação para negociar e competir com os produtos que vão entrar no país sem barreiras”, explicou Sandra Rios.

A abertura comercial, ressaltou o ministro Sergio Amaral, já trouxe inúmeros benefícios para o Brasil: a população tem hoje acesso a produtos antes só acessíveis à elite, os investimentos aumentaram e a produção nacional tornou-se competitiva com as de outros países.

http://www.comexresponde.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=1¬icia=3809