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Começa reunião da OMC

09/11/2001

Brasília, 09/11

Começou ao meio-dia (hora de Brasília) de hoje a quarta reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio, com representantes de 142 países, em Doha, capital do Qatar, que pode resultar numa nova rodada global de negociações sobre as normas para o comércio internacional. Numa postura agressiva, o Brasil quer colocar em discussão a questão das barreiras impostas pelos países ricos à entrada dos produtos brasileiros em seus mercados.

“É preciso que os parceiros do Brasil estejam dispostos a pôr sobre a mesa as questões reais, como as barreiras comerciais que impedem a entrada de produtos brasileiros”, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sergio Amaral, que participa do encontro. A grande diferença, segundo Amaral, é que desta vez o Brasil está em condições de igualdade com os outros países, pois abriu sua economia e tornou-se um país competitivo. Isso permite às autoridades uma posição ofensiva no encontro. Amaral lembrou que há alguns anos o Brasil vivia numa posição defensiva, porque tinha uma economia fechada e utilizava medidas protecionistas.

Na avaliação de Amaral, a abertura dos mercados do Primeiro Mundo para os países em desenvolvimento pode ser o único caminho para a recuperação da economia mundial. Por isso, ele acredita que será possível lançar uma rodada de negociação para reduzir as barreiras comerciais e os subsídios à agricultura nos Estados Unidos e Europa. Estima-se que o Brasil perde pelo menos US$ 5 bilhões por ano em exportações de produtos agrícolas por causa das barreiras e subsídios.

Paralelamente à reunião da OMC, Sergio Amaral terá vários encontros específicos para tratar de questões de comércio e investimentos no Brasil. Com autoridades do Japão, ele dará continuidade às discussões, iniciadas nesta semana em Tóquio, para ampliar o comércio entre o Brasil e o Japão. Amaral quer ainda estimular os japoneses a investirem mais no Brasil. Ele busca a ampliação das relações comerciais também com a China e a Índia. O ministro terá um encontro ainda com Dom Evans, secretário de Comércio dos Estados Unidos, para tratar de possíveis medidas protecionistas daquele país contra o aço brasileiro.

http://www.comexresponde.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=1¬icia=3869