Suframa investe em infra-estrutura no Acre

14/11/2001

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) - órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – Mdic - firmou 18 convênios no valor de R$ 6 milhões com o governo do Acre para desenvolver projetos de infra-estrutura e estímulo à produção nos municípios do estado. O acordo é o resultado dos entendimentos firmados durante o primeiro seminário promovido pela autarquia, para divulgar as potencialidades regionais e oportunidades de negócios na Amazônia Ocidental e no Amapá, realizado na semana passada.

Com esse convênio, a Suframa já investiu no Acre R$ 27 milhões nos últimos três anos para obras de infra-estrutura, projetos de apoio à produção e para a compra de máquinas e equipamentos, o que gerou mais de 5,7 mil empregos diretos na capital, Rio Branco, e em 21 outros municípios do estado.

De acordo com o superintendente do órgão, Ozias Monteiro Rodrigues, espera-se a criação de 65 mil empregos diretos e 93 mil indiretos nos próximos quatro anos, além de um faturamento anual de R$ 2 bilhões na Amazônia Ocidental e no Amapá.

“A iniciativa faz parte do programa de interiorização do desenvolvimento, que visa levar aos demais estados da Amazônia Ocidental e Amapá – área de abrangência da Suframa – o mesmo desenvolvimento que chegou a Manaus por meio do Pólo Industrial”, destacou Monteiro.

O Acre tem se destacado nos últimos anos na extração e industrialização da castanha, de frutas tropicais, da pimenta e na produção de artefatos de borracha e madeira, além do turismo e da psicultura.

O governador do estado, Jorge Viana, enfatizou que os investimentos da autarquia têm ajudado na recuperação e ampliação do Distrito Industrial de Rio Branco, nas indústrias de beneficiamento da castanha e na recuperação da Avenida Internacional, que liga os municípios acreanos de Brasiléia e Epitaciolândia à Zona Franca de Cobija, na Bolívia.

“Com o apoio da Suframa, também recuperamos rodovias estaduais importantes para o escoamento da produção”, lembrou.