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Estudo indica altos níveis de inovação tecnológica no Pólo de Manaus

21/11/2001

Brasília,21/11

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) vai apresentar, nesta sexta-feira (23), os resultados do estudo “Trajetórias de Acumulação de Competência Tecnológica e Processos de Aprendizagem”, encomendado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A apresentação ocorrerá antes da reunião do Conselho de Administração da Suframa que vai analisar 125 projetos para o pólo industrial de Manaus. Os dados preliminares do estudo mostram que os produtos fabricados na Zona Franca apresentam níveis elevados de inovação tecnológica, o que garante a competitividade no mercado interno e externo.

O estudo foi coordenado pelos professores Norlela Ariffin, consultora do Banco Mundial, e Paulo Figueiredo, da FGV, ambos com formação PhD em Gestão da Tecnologia e da Inovação pela Universidade de Sussex, no Reino Unido. A professora Norlela, da Malásia, ficou impressionada com as empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM). Segundo ela, algumas empresas são pioneiras do ponto de vista do controle de produção e sistema de gerenciamento e outras apresentaram plantas de produtos eletroeletrônicos de consumo extremamente inovadoras.

As análises apontaram também um excelente nível de capacitação de mão-de-obra. Paulo Figueiredo afirma que muitas empresas já desenvolveram projetos combinando a utilização de robôs com a manutenção de mão-de-obra qualificada. Os pesquisadores afirmaram ainda que a velocidade com que as empresas do Pólo estão avançando demonstra que Manaus não deixa nada a dever aos grandes centros industriais do País e até do exterior.

Além de apresentar as conclusões do estudo, Figueiredo e Norlela vão recomendar ações visando sustentar as competências tecnológicas que acumularam. “Competências tecnológicas são difíceis de serem acumuladas, mas fáceis de serem enfraquecidas”, explica Figueiredo. Os pesquisadores advertiram que é necessário que o governo mantenha uma política industrial em condições competitivas e atrativas para o Pólo de Manaus, atraindo fornecedores de componentes e criando uma atmosfera propícia às exportações.

Implantado pelo Governo Federal há 34 anos, o Pólo Industrial de Manaus conta hoje com 400 empresas, tem um faturamento médio de R$ 14 bilhões por ano e emprega cerca de 48 mil trabalhadores. As empresas – em sua maior parte - estão certificadas de acordo com as normas de qualidade e gestão ambiental e atendem aos níveis internacionais de qualidade e preço de produtos.

http://www.comexresponde.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=1¬icia=3914