Fujimoto: inovação nos serviços trará ganhos de competitividade para o setor
29/11/2012
Brasília (29 de novembro) – O I Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas de Comércio e Serviços (SIMBRACS) apresentou nesta quinta-feira (29/11) o debate “Inovação em Comércio e Serviços”, com a finalidade de discutir a importância desses conceitos para o setor e seu potencial para as micro e pequenas empresas.
O secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Nelson Fujimoto, foi o moderador do encontro, que teve participação de empresários, representantes da administração pública, de instituições de ensino e de órgãos de fomento. “Este tema é bastante recente, pois surgiu a partir de novos paradigmas de produção. O modelo de desenvolvimento mudou da indústria para os serviços e estamos aqui para debater modos de estimular a inovação e a competitividade neste setor”, disse Fujimoto.
Para Wagner Gomes, Diretor de Marketing da NCR Brasil, as empresas devem buscar aliar as novas tecnologias à qualidade de atendimento para suprir as necessidades dos clientes. “Produtos e tecnologias devem interagir para que o cliente possa transitar confortavelmente entre diferentes canais no momento em que utiliza o serviço”, explicou. A identificação de produtos por códigos em celulares e a compra de moeda estrangeira em caixas eletrônicos no setor financeiro foram alguns exemplos apontados como bem-sucedidos neste objetivo.
A necessidade de melhorar a formação e as condições de trabalho dos funcionários comerciais também foi lembrada. “Um grande problema é a pouca valorização das pessoas que oferecem a experiência ao consumidor, como os atendentes de call center, por exemplo, que ficam nos ‘porões’ das empresas”, defendeu Luís Alt, sócio-diretor da Livework Studio Ltda. Ele também enumerou as áreas em que considera essenciais o apoio público: “Pesquisa, educação e incentivos são os três principais pontos em que o governo pode e deve participar”.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) representou os órgãos de apoio à atividade comercial. Adolfo Melito, presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da instituição, trouxe a economia criativa como um exemplo de segmento promissor. “São produtos que envolvem criações artísticas, criatividade e inovação em seu resultado final”, disse. Melito citou que o setor já é o segundo mais importante para a economia nos EUA, perdendo apenas para comércio e serviços, e que a tendência é que o mesmo ocorra no Brasil com o passar dos anos.
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