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Amaral quer derrubar Barreiras Comerciais

11/10/2001

Brasília, 11/10 -

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sergio Amaral reafirmou hoje sua disposição em ajudar os empresários do setor de couro e calçados no crescimento das exportações. Durante a instalação do Fórum de Competitividade de Couro e Calçados, o ministro reconheceu que o governo precisa se empenhar na desobstrução das barreiras comerciais para a venda no mercado internacional.

 

Uma das reivindicações apresentadas ao ministro foi a questão dos salários e empregos. Amaral enfatizou que o comércio é a “guerra do século XXI”, justamente por considerar esses pontos como dois bens preciosos para o setor. “Quem exporta traz emprego e salário. Se conseguirmos agregar um maior valor aos produtos, os salários e empregos serão maiores”, destacou.

 

Amaral também ouviu a ponderação das empresas em relação à desoneração do PIS/Cofins. Para o ministro, o governo deu um passo importante e pediu aos empresários um tempo para testes do novo regime. “Se esse sistema não estiver funcionando adequadamente, gostaria que me avisassem, pois levarei o problema ao Ministério da Fazenda e vou insistir para que se faça uma revisão”, disse.

 

O ministro também pretende negociar com os estados uma revisão no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Amaral adiantou, porém, que primeiramente é necessário retirar corretamente o PIS/Cofins e defendeu, também, a necessidade de uma reforma tributária como forma de expor ainda mais o país ao mercado internacional.

 

O Fórum de Competitividade de Couro e Calçados tem o objetivo de unir governo, sindicatos, associações e empresários da cadeia produtiva para a discussão e elaboração de políticas que possam favorecer o setor. O ministro já havia destacado que a indústria de couro e calçados será uma das prioritárias da política de promoção no exterior.

 

“Fiquei muito satisfeito com o fórum. Além das representações e associações, existem empresários e sindicatos participando diretamente dos trabalhos. É importante ouvir os diferentes interesses ligados à cadeia produtiva”, afirmou Amaral.

 

O setor de calçados é o quarto no país que mais exporta entre os manufaturados, destinando mais da metade da produção ao exterior e gerando 280 mil empregos. Amaral ressaltou, no entanto, que há mais espaço para as exportações com a agregação de valores na produção.

 

http://www.comexresponde.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=5¬icia=3777