Balança Comercial Brasileira Outubro/2001 2a. Semana
15/10/2001
Brasília 15/10 -Na 2ª semana de outubro de 2001, a balança comercial apresentou exportações de US$ 936 milhões e importações de US$ 871 milhões, resultando em superávit de US$ 65 milhões. A média das exportações da 2ª semana chegou a US$ 234,0 milhões, com crescimento de 9,0% em relação à média de US$ 214,6 milhões da 1ª semana, tendo em vista o crescimento das vendas de manufaturados (+21,7%, de US$ 113,0 milhões para US$ 137,5 milhões principalmente pelas vendas de automóveis, açúcar refinado, suco de laranja, chassis com motor, óleos combustíveis, motores geradores e transformadores, gasolina, móveis e suas partes, laminados planos de ferro e aço, barras e perfis de alumínio, veículos de carga e fio-máquina. Do lado das importações, houve redução de 1,8%, em relação a igual período comparativo (média da 2ªsemana/1ªsemana), de US$ 221,8 milhões para US$ 217,8 milhões, motivada pela redução das importações de combustíveis e lubrificantes, veículos e suas partes, papel e suas obras, cobre e suas obras, extratos tanantes, eletroeletrônicos e siderúrgicos.
No mês de outubro, até a 2ª semana, as exportações acumulam US$ 2.009 milhões e as importações, US$ 1.980 milhões, com saldo positivo de US$ 29 milhões. No acumulado do ano, a balança comercial apresenta superávit de US$ 1.282 milhões, com exportações de US$ 46.383 milhões e importações de US$ 45.101 milhões.
Na exportação, comparada a média do período acumulado até a 2ª semana de outubro (US$ 223,2 milhões) com a média de outubro/2000 (US$ 220,9 milhões), houve crescimento de 1,1%, motivada pelo crescimento dos produtos básicos (+15,8%, US$ 50,3 milhões para US$ 58,3 milhões principalmente milho em grão, algodão, carne bovina e de frango, soja em grão, fumo em folhas e farelo de soja) e dos semimanufaturados (+10,4%, de US$ 33,0 milhões para US$ 36,5 milhões principalmente ferro fundido em bruto e couros e peles. Por outro lado, os manufaturados apresentaram decréscimo de 7,4% (de US$ 133,8 milhões para US$ 123,9 milhões), pela redução nas vendas de laminados planos de ferro ou aço, aviões, suco de laranja, automóveis, autopeças, pneumáticos, papel e cartão e bombas e compressores. Relativamente a setembro/2001, as exportações recuaram 10,8% (de US$ 250,3 milhões para US$ 223,2 milhões), com decréscimo de 19,9% e 8,6%, respectivamente, no grupo de básicos e manufaturados, enquanto os semimanufaturados cresceram 7,0%.
Na importação, a média diária até a 2ª semana de outubro/2001 foi de US$ 220,0 milhões, 10,7% abaixo da média de outubro/2000 (US$ 246,3 milhões) e 0,5% superior à setembro/2001 (US$ 219,0 milhões). No comparativo com outubro/2000, houve redução, sobretudo, nos gastos com algodão (-68,9%), leite e derivados (-64,8%), papel e obras (-41,4%), cereais e produtos de moagem (-37,9%), eletroeletrônicos (-29,3%), adubos e fertilizantes (-26,3%), borracha e suas obras (-22,7%), filamentos e fibras sintéticas/artificiais (-20,8%) e siderúrgicos (-19,1%). Em relação a setembro/2001, houve crescimento nas aquisições de combustíveis e lubrificantes (45,9%), cobres e suas obras (24,4%) e filamentos e fibras sintéticas/artificiais (8,5%).
