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Amaral discute incremento nas relações comerciais com o Japão

05/11/2001

Tóquio,05/11

No seu primeiro encontro com autoridades governamentais do Japão, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sergio Amaral, esteve ainda pela manhã com o ministro japonês da Economia, Indústria e Comércio, Takeo Hiranuma. Na conversa, Amaral destacou a necessidade de se elevar o patamar das relações bilaterais entre o Japão e o Brasil, especialmente nas áreas de energia, de infra-estrutura, de software e de transferência de tecnologia no setor de eletro-eletrônicos.

O Brasil vem registrando déficit em sua balança comercial com o Japão. O desequilíbrio tem aumentado neste ano. Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o Brasil exportou nos primeiros seis meses de 2001 o equivalente a US$ 1 bilhão. Esse total é 26% menor que o total exportado no ano passado. Grande parte das vendas brasileiras para o mercado nipônico está concentrada em “commodities” e outros produtos de menor valor agregado.

No mesmo período, o Brasil importou o equivalente a US$ 1,7 bilhão do Japão, o que significou um aumento de negócios em 29%, se comparado com o mesmo período de 2000. O ministro do Desenvolvimento apresentou ao seu colega japonês dados que revelam a queda na relação comercial desde o final dos anos 70, ocasionados pela alta inflacionária e pelas dificuldades causadas pela então reserva de mercado em vários setores. Amaral também mostrou que o Brasil hoje é bastante diferente daquele de 30 anos atrás, pois tem a inflação sob controle, uma economia aberta e fez várias reformas para modernizar a máquina pública.

Na conversa com o ministro Hiranuma, Sergio Amaral também apresentou a ele o programa do Ministério do Desenvolvimento para estimular as exportação de produtos considerados prioritários para o mercado japonês, que incluem alimentos (frutas, cafés especiais e cachaça), carnes, móveis, cosméticos, autopeças, software e turismo.

No encontro, os dois trataram ainda dos investimentos japoneses no Brasil, em especial da aquisição pela empresa japonesa JPB da totalidade do controle acionário da Cenibra (Celulose Nipo-Brasileira S.A.), concluída em setembro. Também falaram sobre a parceria entre a Kawasaki Heavy Industries e a Embraer para fornecimento de peças de avião.

http://www.comexresponde.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=5¬icia=3848