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Amaral busca novos mercados e parceiros para o Brasil

13/11/2001

Brasília, 13/11

Na reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Doha, capital do Catar, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sergio Amaral, defendeu a quebra de patentes de medicamentos em benefício da saúde pública, a eliminação dos subsídios à agricultura e acesso aos mercados dos países ricos. Paralelamente, Amaral continuou o trabalho, iniciado duas semanas antes em Nova Iorque, de ampliar os mercados e o número de parceiros comerciais do Brasil. Depois de cinco dias de agenda lotada, Amaral deu o passo inicial para as negociações de acordos de livre comércio com a Rússia, China, Índia, Japão e México.

Todos esses países são mercados potenciais para os produtos brasileiros e os acordos comerciais seriam, segundo ele, uma maneira de evitar o desvio da rota do comércio para outros locais em função do Mercosul (Mercado Comum do Sul) e da formação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).

A maratona de encontros de Sergio Amaral teve alguns resultados concretos: acertou com o vice-ministro do Desenvolvimento da Rússia, Maxim Medvedkov, a realização, em janeiro, da Semana Brasil naquele país. O plano é promover os produtos brasileiros durante a visita do presidente Fernando Henrique à Rússia. Um grupo de empresários brasileiros visitará o país para sondar as oportunidades de negócios, especialmente a instalação de indústrias do Brasil para processamento de café, um setor dominado por multinacionais. Outra idéia é fazer a promoção do café no mercado mundial em conjunto com a Colômbia. O ministro vê também possibilidade de o Brasil exportar aviões e autopeças para a Rússia.

Amaral acertou com a Índia a criação, ainda neste ano, de um conselho empresarial entre os dois países para identificar oportunidades de parcerias e exportações para o mercado indiano. A área de informática, por exemplo, parece propícia para a associação de empresas brasileiras e indianas: a Índia é avançada no desenvolvimento de programas de computadores, enquanto o Brasil domina a tecnologia para a computação bancária. Com a China, o ministro Sergio Amaral falou de livre comércio e da realização, em abril, de uma feira para promover os produtos brasileiros no mercado chinês.

No final de janeiro, uma missão comercial brasileira visitará o México em busca de novas oportunidades de negócio. Amaral anunciou recentemente a retomada das negociações com o México para a formação de uma área de livre comércio. Ao Brasil interessa produzir no México componentes para a indústria dos Estados Unidos.

Todo o esforço do ministro é para diversificar as parcerias comerciais do Brasil e evitar a concentração das exportações em determinados mercados. Com as autoridades e líderes empresariais japoneses, Amaral iniciou negociações também para aumentar os investimentos do Japão no Brasil. O comércio e os investimentos japoneses no Brasil, que já foram significativos na década de 70, perderam importância desde os anos 80. “Precisamos retomar o dinamismo nesse relacionamento”, afirmou.

Dias antes, em Tóquio, Sergio Amaral acertara parcerias com o Japão para a promoção dos produtos brasileiros e avaliação de oportunidades de negócios no país. Ele quer ainda atrair os investidores japoneses, principalmente para o projeto do porto de Sepetiba, no Rio.

http://www.comexresponde.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=5¬icia=3880